A UJS de Uberlândia luta para que seja realizado um Congresso VERDADEIRO da UESU
e para que essa entidade histórica volte a ser gerida pelos estudantes, não estando atrelada a quaisquer mandatos!


Leia NOTA DE ESCLARECIMENTO sobre o ato político realizado no dia 16 de junho de 2010.

Confiram TAMBÉM a reportagem publicada pelo Jornal Correio no dia 26 de junho de 2010.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE O ATO DO DIA 16 DE JUNHO

A UJS (União da Juventude Socialista) é uma entidade que organiza os jovens do Brasil todo há mais de 25 anos. Estivemos presentes em vários momentos importantes da História do país. Defendemos o fim da ditadura, conquistamos o voto aos 16 anos e levantamos a bandeira do Fora Collor, por exemplo, e hoje somos a maior e a mais politizada entidade de juventude do Brasil e a segunda maior da América Latina.

Aqui em Uberlândia estamos organizados há quase 10 anos, presentes em muitas escolas e universidades. Levantamos várias bandeiras a favor da juventude. Lutamos contra o aumento do passe, lutamos a favor do meio-passe para os estudantes, a favor da meia-entrada em eventos artísticos e culturais, em defesa do PAAES sendo a principal força de juventude que organizou o ato em frente à Reitoria da UFU, e mais uma vez estamos aqui para defender os direitos dos estudantes.


O ato do último dia 16, para o qual mobilizamos mais de 300 estudantes, foi um passo importante na história do movimento estudantil secundarista uberlandense. É conhecido que há muitos anos a UESU está atrelada a alguns mandatos de vereadores e deputados, estando ausente nas principais lutas dos estudantes. A atual UESU não tem feito construção de grêmios nem mobilizações expressivas dos alunos. Pela primeira vez uma força política organizou os estudantes secundaristas da cidade para contestar esta situação de apatia do movimento e atrelamento da entidade a mandatos. E (nós, da UJS) não fizemos isso sozinhos, para isso contamos com o apoio de outras forças políticas importantes em Uberlândia, como a UNJE (União da Juventude Evangélica), a JSPDT (Juventude Socialista do PDT) e a DS (Democracia Socialista/PT), que ao nosso lado deram vida ao movimento "Reconstruir".

Nosso intuito não é “tomar” a UESU, como foi dito por seus “supostos” membros, muito pelo contrário, queremos que a entidade seja gerida pelos estudantes. E que as eleições e a gestão de fato ocorram. Não aceitamos ser comparados com eles, nós fizemos e faremos muito pelo movimento secundarista de Uberlândia. Nós construímos grêmios, garantimos o PAAES, garantimos a participação dos estudantes nos espaços deliberativos do movimento estudantil tanto estadual como nacionalmente.

Quanto à carteira de meia-entrada, somos sim a favor que ela seja cobrada, pois o movimento estudantil deve ser financiado pelos estudantes e esse financiamento é feito através da carteirinha de meia-entrada. Mas gostaríamos de deixar bem claro que em nenhum momento estipulamos valores, isso deve ser pensado pela gestão da entidade. Achamos muito estranho que os “supostos” membros da UESU digam que a entidade não tem condições de ter uma sede, mas que possa continuar distribuindo carteirinhas gratuitas. Vários eventos da cidade não aceitam a carteirinha com o argumento de que ela é facilmente falsificável. Acreditamos que a nova gestão deve buscar alternativas e não atrelar a entidade à nenhum mandato.

A respeito de toda a confusão que aconteceu no dia do ato, gostaríamos de deixar claro que aquela não era a nossa intenção. A UJS nunca teve problemas de conversar com o setor público, tanto que para a nossa entrada na Câmara de vereadores nós solicitamos a permissão dos membros da Casa através de um requerimento. Toda a confusão começou por parte dos “supostos” membros da UESU, aquela não é a nossa forma de fazer movimento estudantil. Sempre procuramos agir da forma mais madura possível.

Por último, gostaríamos de deixar claro que as denúncias feitas à nossa entidade sobre a defesa da legalização de drogas não procedem. Para isso bastar olhar nossos documentos, resoluções e práticas, essa nunca foi uma bandeira da UJS. Essa denúncia foi feita para tirar o foco do que realmente interessa: eleições transparentes para a UESU.

Agradecemos a todos que nos permitiram defender nossos posicionamentos e não vamos parar por aqui. A constituição de uma comissão eleitoral com vistas a chamar eleições de verdade foi uma vitória nossa, e será mais um passo para construirmos uma entidade de verdade.