A UJS de Uberlândia luta para que seja realizado um Congresso VERDADEIRO da UESU
e para que essa entidade histórica volte a ser gerida pelos estudantes, não estando atrelada a quaisquer mandatos!


Leia NOTA DE ESCLARECIMENTO sobre o ato político realizado no dia 16 de junho de 2010.

Confiram TAMBÉM a reportagem publicada pelo Jornal Correio no dia 26 de junho de 2010.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Entrevista com Zito Vieira (650), candidato ao Senado pelo PCdoB de Minas

Reproduzimos abaixo entrevista publicada no Portal Vermelho:

Chapa em MG é a do Brasil que deu certo

Em entrevista ao Vermelho Minas Gerais, o candidato ao Senado pelo PCdoB, Zito Vieira, fala da posição do PCdoB, dos desafios da coligação e da esperança de renovação no Congresso. "Esta chapa é a chapa do Lula. É a chapa do Brasil que deu certo", explica.

Cientista político e vice-presidente do PCdoB em Minas Gerais, José Zito Viera milita no partido há mais de 25 anos. Zito como é conhecido, foi destacado dirigente do movimento estudantil na década de 80 e um dos principais responsáveis pela construção e consolidação do partido comunista em Minas nos anos 90.

O comunista é o candidato apresentado pelo PCdoB para compor uma das vagas do Senado da República na frente que integra também PT e PMDB e tem como candidato ao governo os ex-ministros Hélio Costa e Patrus Ananias, além do ex-prefeito Pimentel também como candidato ao Senado.

Confira a íntegra dessa conversa.

Como esta o posicionado o PCdoB na largada das eleições de 2010?

Zito Vieira - O PCdoB passou os últimos meses lutando pelo palanque único, julgamos uma vitoria quando temos essa unidade em nome do Helio Costa, essa foi nossa prioridade. A candidatura foi super vitaminada pela entrada do nosso querido companheiro Patrus Ananias, que representa muito bem os valores e compromissos da esquerda brasileira. Esta chapa é a chapa do Lula. É a chapa do Brasil que deu certo. Nosso time ainda tem o reforço de outra grande figura, o ex-prefeito Fernando Pimentel que é o candidato indicado pelo PT para ocupar uma das vagas ao Senado. O PCdoB surge nesta eleição como uma novidade boa. Representaremos nesta grande aliança, a opinião da esquerda brasileira. Nossa candidatura será a candidatura do povo, temos uma missão de fazer do Senado um lugar mais ligado a realidade dos brasileiros. Serei o candidato do projeto de Lula.Os avanços que vivemos não podem ser ameaçados por um projeto de direita que pode desconstruir todo o plano que está levando o Brasil a este desenvolvimento. Nossa candidatura já está consolidada e garantida nessa vitoriosa frente de coalizão progressista que formamos em Minas.

Qual será a papel dos comunistas na campanha ao Senado?

ZV- Nossa campanha é pra discutir o Brasil, e principalmente Minas. O Brasil cresceu a taxas espetaculares e tem otimista projeção para o futuro, já nosso estado não consegue os mesmo resultados. Minas não pode se acomodar e exportar prioritariamente Commodities, não tem valor agregado na exportação mineira. Falo de desenvolvimento econômico. Não imagino distribuição de renda e nem democracia sem a participação do povo, o governo Lula dá uma demonstração de nossa vitória quando incorpora doze milhões de trabalhadores no mercado de trabalho. Minas não pode ficar em uma posição subalterna em relação à economia nacional. Nossa campanha esta relacionada a isso, a essa nova Minas. Porem não vamos fugir do debate do meio ambiente, da juventude, da saúde publica e da educação bandeiras históricas do PCdoB. O Senado hoje é uma Câmara dos Lordes, lugar de fim de carreira para caciques políticos. Penso que essa casa não pode ser sinônimo de aposentadoria, o Senado tem que ser renovado esse é o sentimento da grande maioria do povo.

O que representa para os comunistas a candidatura dos ministros Helio Costa e Patrus Ananias para o governo do estado?

ZV-
Grande vitória das frentes progressistas e populares. É preciso entender que fizemos uma aliança com dois gigantes, figuras de peso da política mineira. Ambos são pessoas queridas e conhecidas pelo povo. São dois ministros vitoriosos do governo Lula contra o representante do projeto mais nefasto que o Brasil já viveu, me refiro ao  período Tucano. Essa candidatura aponta para a oportunidade histórica das forças progressistas governarem o estado de Minas e ainda reforça de maneira extraordinária nosso compromisso maior que é a eleição da Ministra Dilma Rousseff para presidente do Brasil.

De que maneira isso colabora para o projeto nacional?

ZV-
Dilma terá em Minas um palanque forte, composto por pessoas sérias e respeitadas pelo povo, o PCdoB entende que esse também é o momento de nos preocuparmos com nossas candidaturas a deputados estaduais e federais. Dilma precisa de deputados federais e senadores, Helio Costa vai precisar de maioria na Assembléia. O projeto nacional está ameaçado se não tivermos maioria nas casas legislativas. O PCdoB pensa isso.Temos que somar forças, consolidar as trincheiras das pessoas que querem fazer deste estado um instrumento a serviço do povo e não uma maquina de estatísticas e propagandas.

De Belo Horizonte,
Pedro Leão

 

http://www.vermelho.org.br/mg/noticia.php?id_noticia=133233&id_secao=76

Manhã de terça, 20 de julho, Dilma visita Uberlândia...

e no caminho estava a UJS !!!

A candidata à Presidência da República Dilma Roussef e o candidato a governador de Minas Gerais Hélio Costa vieram a Uberlândia para um encontro com os candidatos a Deputado Estadual, Federal e as principais lideranças dos partidos da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, em Minas.

Dilma ficou pouco tempo na cidade, mas foi o suficiente para ser contagiada pela alegria e a ousadia da União da Juventude Socialista, que a recebeu dizendo “Dilma, pode contar com a UJS para ganhar!!!” Dilma demonstrou atenção especial aos membros da UJS e durante o trajeto pela cidade ergueu e assinou a bandeira da entidade assim como o candidato a governador.

Em seguida Dilma e Hélio Costa ganharam um adesivo da Entidade como marco da participação, e como agradecimento a candidata mostrou a toda a população presente no ato.

Além do apóio a Dilma e Hélio a UJS de Uberlândia cantou “É nessa que eu vou, vou votar Zito Senador!” declarando seu apoio ao canditado Zito Vieira do PCdoB Minas, ao senado.

A atividade durou cerca de uma hora e a praça principal da cidade, onde o evento ocorreu foi inundada pelos militantes da UJS, que se multiplicaram para garantir o êxito da atividade, “Cada militante se multiplica em 10, e vocês foram centenas hoje!” disse o presidente do PCdoB de Uberlândia, Flávio Sérgio.


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A verdade sobre a atual situação da UESU

Reproduzimos abaixo notícia publicada no Jornal Correio no dia 26 de junho de 2010.

Conflito na Câmara expôs
utilização política da UESU
Entidade não tem sede própria e diretores não são estudantes
por Frederico Silva

A situação da União dos Estudantes Secundaristas de Uberlândia (Uesu) é um verdadeiro mistério. A entidade, que deveria representar os estudantes do ensino fundamental, médio e de cursos profissionalizantes, além de pré-vestibulares, não tem sede própria e parte de sua atual diretoria não cumpre os requisitos citados no estatuto para assumir os cargos.

Após o conflito protagonizado por dois grupos estudantis, no dia 16 de junho, no plenário da Câmara Municipal, a reportagem do CORREIO de Uberlândia tentou contato com os diretores da Uesu para obter informações sobre o processo de sucessão, que acontece no fim deste ano, e sobre eventuais irregularidades.

O atual presidente reeleito, segundo a ata das eleições de 2008, Leonardo Martins Lima, de 24 anos, não é estudante secundarista. Na ata, ele declarou ser estudante do Movimento de Assistência Estudantil, curso pré-vestibular ministrado por alunos da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

De acordo com o coordenador do curso, Wilson Pereira, o presidente da Uesu foi matriculado no segundo semestre de 2008 e no primeiro semestre de 2009, mas, após este período, não consta no quadro de alunos matriculados. Leonardo Martins Lima foi procurado pela reportagem, mas não foi encontrado nos telefones informados nem no gabinete do vereador Gilmar Prado (PT), de quem é assessor parlamentar.

No dia da confusão na Câmara, um homem identificado como Samuel Martins Lara afirmou ser um dos diretores da instituição. Procurado pela reportagem, ele confirmou a informação, mesmo não sendo citado na ata da última eleição. Ele também afirmou ser matriculado no curso pré-vestibular Movimento dos Sem-Universidade (MSU), mas disse que o curso não tem sede própria. A reportagem do CORREIO não encontrou nenhum registro deste movimento em Uberlândia.


Endereço não existe mais


Estande é utilizado para distribuição de formulários de carteirinhas
A sede da Uesu, citada em seu estatuto, na avenida Afonso Pena, 547, sala 09, no Centro, não existe. Segundo funcionários da portaria do prédio, a entidade não funciona neste local há mais de dois anos.

Segundo Samuel Martins Lara, que diz ser diretor da Uesu, a entidade realmente não tem sede própria. “Realizamos os atendimentos aos estudantes diretamente nas escolas”, afirmou.

No Terminal Central, a Uesu possui um estande de distribuição de formulários para a confecção de carteirinhas de estudante para a meia-entrada. No local, os atendentes informaram que a entidade, por não ter sede, atende por um telefone citado em um cartaz junto ao estande. Ao ligar para o referido número, a reportagem foi atendida por um homem que se identificou como Gilmar e que também confirmou que a Uesu não tem sede. Quando a reportagem pediu para falar com o presidente da entidade, a pessoa solicitou o telefone de contato para retorno, que não aconteceu. O número do celular informado no cartaz é o mesmo utilizado pelo vereador Gilmar Prado.


Grupo questiona 4 pleitos


A reportagem do CORREIO de Uberlândia teve acesso às atas de eleições da Uesu de 2002 a 2008. Nos quatro pleitos realizados neste período as diretorias foram definidas por chapas únicas e consensuais, em eleições realizadas em congressos estudantis com a presença de representantes de parte das escolas de Uberlândia.

Em nenhuma destas eleições, o número de presentes passou de 40 estudantes, o que é motivo de questionamento pela União da Juventude Socialista (UJS), grupo que se envolveu no confronto com os atuais membros da Uesu, no dia 16, na Câmara Municipal.

“O congresso em que são realizadas estas eleições são monopolizados por um grupo, não é representativo. Queremos reativar as atividades do movimento, que está sem representação”, afirmou a presidente da UJS, Fátima Carvalho.


De assessores a presidentes


A ligação entre a Uesu e a família dos irmãos Weliton, Elismar e Gilmar Prado — hoje, todos com cargo eletivo — vem de longa data. Weliton Prado foi presidente da entidade por dois mandatos, em 1994 e 1998. Os presidentes seguintes são ou foram assessores parlamentares de um dos três irmãos nas esferas municipal e estadual do Legislativo.

O presidente eleito em 2002, Handryw-Max Bueno Teixeira, foi assessor de Weliton Prado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) durante o ano de 2003. Seu sucessor, Elton César Prates, eleito para o mandato 2004/2006, também foi assessor de Weliton Prado na ALMG em 2004, e de Elismar Prado na Câmara Municipal de Uberlândia, em 2005.

O atual presidente da Uesu, Leonardo Lima Magalhães, está no cargo desde 2006 e também tem uma carreira como assessor parlamentar. Em 2005 foi assessor de Elismar Prado na Câmara e atualmente está lotado no gabinete do vereador Gilmar Prado. Para o vereador Murilo Ferreira, a Uesu é usada pelos irmãos Prado como massa de manobra. “Na confusão na Câmara Municipal, eles armaram um circo para descaracterizar a intenção da reunião que era para falar sobre as irregularidades nas eleições da Uesu. Há anos eles usam a entidade como instrumento político.”


Formulário da entidade traz imagem de deputado


Samuel Lara, diretor da Uesu, diz que políticos apenas os apoiam
A Uesu emite carteirinhas gratuitas que dão direito aos estudantes a pagar meia-entrada em eventos diversos. No verso do formulário usado para que os estudantes preencham os dados consta a foto do deputado federal Elismar Prado e ações dele como parlamentar. Segundo Samuel Martins Lara, diretor da Uesu, a relação dos políticos com a entidade é normal. “Não temos ligação direta, eles apenas são amigos, apoiam as nossas ações”, afirmou.

De acordo com o deputado estadual Weliton Prado, a Uesu é independente e ele apenas apoia a entidade. Sobre a ligação da família Prado, com os últimos presidentes ele afirma que não vê problema. “Todos têm direito de ter um trabalho, não podemos misturar as coisas. Isto é um movimento político da oposição às vésperas das eleições”, disse.



http://www.correiodeuberlandia.com.br/texto/2010/06/27/45954/conflito_na_camara_expos_utilizacao.html