A UJS de Uberlândia luta para que seja realizado um Congresso VERDADEIRO da UESU
e para que essa entidade histórica volte a ser gerida pelos estudantes, não estando atrelada a quaisquer mandatos!


Leia NOTA DE ESCLARECIMENTO sobre o ato político realizado no dia 16 de junho de 2010.

Confiram TAMBÉM a reportagem publicada pelo Jornal Correio no dia 26 de junho de 2010.

sábado, 15 de janeiro de 2011

A União da Juventude Socialista se solidariza ao povo da região serrana do estado do Rio de Janeiro. Este é um momento de muita tristeza e merece toda a atenção da sociedade brasileira.


 Infelizmente, a tragédia que aconteceu no Rio de Janeiro não é fato isolado no plantel das grandes catástrofes de nosso país. Para citar apenas os últimos grandes casos, em 2008 a tragédia foi em Santa Catarina, em 2010 em Angra dos Reis, em 2011 na região serrana do estado do Rio de Janeiro. Sem falar nas enchentes que acontecem todos os anos em São Paulo. Todos pelo mesmo motivo: a ocupação urbana desordenada causada pelo desenvolvimento desigual do capitalismo.

Em síntese: (1) o desenvolvimento econômico traz indústrias para certas localidades até então despreparadas; (2) a indústria cria grande demanda de mão de obra; (3) nem o município, tampouco a indústria se preocupam com a criação de moradia digna para esses trabalhadores; (4) os trabalhadores mais pauperizados são obrigados a construir moradias em locais de alto risco; (5) o desastre é a iminente consequência.

O desenvolvimento econômico de cada município não pode estar desconectado de seu desenvolvimento social. Algumas autoridades, como o ex-governador José Serra, costumam vir a público dizer que a culpa seria da natureza. Uma desculpa parecida com a do economista que na década de 80 disse que o plano cruzado deu errado por causa de uma variável que ninguém pensou: a política. Do mesmo modo que temos que conviver com a política (não podemos descartar essa variável) temos que conviver em harmonia com a natureza. E estarmos preparados para ela. Tanto o Japão quanto Cuba, por exemplo, são vítimas de terremotos e furacões sem que haja a mesma quantidade de vítimas que há no Brasil.

Ao capitalismo cabe criar condições desiguais e tragédias como essa. Aos socialistas cabe lutar para que o Estado não permita que tragédias como essa se repitam.

Um comentário:

Hugo ZappaZ disse...

O pior é saber que nós todos, até mesmo as vitimas dessa dita "catástrofe natural", ajudamos a plantá-la. Somos consumidores do lixo do capitalismo, e estamos à espalha-lo, infelizmente...
E por isso penso, que o melhor a se fazer é reciclar o lixo, transformando-o no que realmente necessitamos no dia-a-dia.

boa matéria, é isso aí... a luta num cába nunca, pois não há fim, por não haver começo !

Saudações marginalistas !